As infra-estruturas de saúde são deveras limitadas; mais de metade dos moçambicanos tem de caminhar uma hora ou mais até à sua unidade sanitária mais próxima, e é comum registar-se a rotura de stocks de medicamentos. Apenas existem três médicos por cada 100.000 pessoas – um rácio que se encontra entre os mais baixos do mundo. Os sistemas de acompanhamento, motivação e retenção de pessoal apresentam fragilidades, e os profissionais de saúde da linha da frente possuem muitas vezes uma formação deficiente e capacidades de gestão limitadas.
Apesar de alguns dos piores indicadores de saúde de África, o país tem registado progressos significativos na redução das taxas de mortalidade e na melhoria do acesso aos serviços de saúde primários. A USAID e o Ministério da Saúde estão a reforçar a capacidade do sistema de saúde pública de modo a garantir que os serviços básicos de saúde de qualidade sejam mais acessíveis aos pobres das zonas rurais, com efeitos impressionantes. Actualmente, 97% das mulheres grávidas recebem pelo menos uma consulta pré-natal – mais de um milhão das quais ocorreram em unidades sanitárias apoiadas pela USAID durante o período compreendido entre 2010-11. Desde 2005, a nossa assistência reabilitou e equipou mais de 200 unidades sanitárias e distribuiu mais de um milhão de redes mosquiteiras tratadas com insecticida desde 2010 como forma de ajudar a prevenir a malaria – a ameaça mais grave à saúde.
Mais de um em cada 10 adultos moçambicanos – 1,2 milhões de pessoas – estão infectadas pelo HIV/AIDS, 58% das quais são mulheres; outras 200.000 crianças estão infectadas. Fornecemos um terço de todos os medicamentos anti-retrovirais tomados por moçambicanos e apoiamos os esforços do governo no sentido de garantir a disponibilidade de reagentes de laboratório e kits de testes rápidos de HIV/SIDA. Também melhoramos a gestão logística de medicamentos e material médico, assim como apoiamos a primeira campanha a nível nacional centrada na prevenção do HIV.
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